A redução do desmatamento na Amazônia no ano passado foi responsável por um corte de quase 300 milhões de toneladas no lançamento de gás carbônico na atmosfera, mostra estudo apresentado nesta terça-feira (24) na abertura dos trabalhos da versão "tropical" do IPCC, o painel do clima da ONU.
O Painel Brasileiro de Mudanças do Clima organizará informações da produção científica do país sobre o corte das emissões de carbono e os efeitos do aquecimento global, disse Suzana Kahn, secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente.
"O Brasil é responsável por 4% a 4,5% das emissões globais e a tendência é reduzir", destacou Carlos Nobre, presidente do conselho diretor do painel.
O estudo apresentado ontem, na primeira reunião do painel brasileiro, detalhou as emissões de gás carbônico na floresta amazônica. A pesquisadora do Inpe Ana Paula Dutra de Aguiar estima em 800 milhões de toneladas de CO2 a emissão anual média por desmate entre 1998 e 2008.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Toyota fará recall de 4 milhões de carros nos EUA
A montadora japonesa Toyota planeja um recall de quatro milhões de veículos nos Estados Unidos para solucionar um problema no pedal do acelerador, informa a imprensa nipônica nesta quarta-feira.
A medida seria motivada pela possibilidade do tapete nos pés do motorista deslizar e obstruir os pedais, destaca a agência de notícias Kyodo, que cita fontes ligadas à questão.
A montadora pode anunciar a medida ainda nesta quarta-feira.
Segundo a Toyota, a administração de segurança viária das estradas nacionais dos Estados Unidos informou ter recebido no mês passado relatos de 100 incidentes vinculados a esta falha técnica, dos quais 17 terminaram em acidentes com cinco mortes em veículos Toyota, segundo a Kyodo.
A medida seria motivada pela possibilidade do tapete nos pés do motorista deslizar e obstruir os pedais, destaca a agência de notícias Kyodo, que cita fontes ligadas à questão.
A montadora pode anunciar a medida ainda nesta quarta-feira.
Segundo a Toyota, a administração de segurança viária das estradas nacionais dos Estados Unidos informou ter recebido no mês passado relatos de 100 incidentes vinculados a esta falha técnica, dos quais 17 terminaram em acidentes com cinco mortes em veículos Toyota, segundo a Kyodo.
sábado, 21 de novembro de 2009
Experimento para recriar "Big Bang" é retomado
Com atraso de um ano, cientistas do maior acelerador de partículas do mundo reiniciaram o experimento para recriar as condições do "Big Bang", pesquisa esta que gerou sugestões de que por causa dele a Terra seria tragada por milhões de buracos negros.
Cientistas da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em inglês) formaram raios de luz capazes de movimentar as partículas em ambas as direções no Grande Colisor de Hádrons, um passo que já está além de onde o experimento parou no primeiro teste, em setembro de 2008, disse o porta-voz James Gillies.
O experimento, através do qual pequenas partículas são amassadas em uma tentativa de aprender mais sobre o nascimento do universo, fracassou apenas nove dias depois de ser iniciado devido a um problema técnico que demorou mais do que o previsto para ser consertado.
"Estamos mais adiantados agora do que estávamos depois de cinco dias com o experimento do ano passado", disse o diretor para Aceleradores do CERN, Steve Myers, dizendo que o ano extra permitiu aos pesquisadores atualizar os instrumentos e os softwares.
Myers acrescentou que os pesquisadores tinham aumentado a sensibilidade das proteções do aparato que custou 9,82 bilhões de dólares e que está posicionado na fronteira entre França e Suíça.
"Se alguma coisa acontecer, nós não teríamos o mesmo prejuízo que tivemos no ano passado", afirmou ele.
O CERN, uma organização de 55 anos que conta com 10 mil cientistas e técnicos no mundo inteiro em seus projetos de pesquisa, rejeitou qualquer sugestão de que o experimento poderia acabar com o mundo.
O diretor-geral do CERN, Rolf Heuer, disse que reiniciar o experimento é um "esforço hercúleo".
"Ainda temos mais a fazer antes de o trabalho dos físicos começar, mas com esse marco importante estamos no caminho certo", afirmou.
Se o progresso se mantiver nesse ritmo, os cientistas podem ser capazes de acelerar partículas no mais alto nível de energia já testado antes do próximo Natal.
Apesar disso, as colisões em alta energia, que podem esclarecer os segredos do universo, só devem ocorrer no ano que vem, disse Myers.
O experimento estará completamente operante quando os raios de luz das partículas colidirem a altos níveis de energia. Isso provavelmente acontecerá em janeiro.
O próximo passo importante no experimento será o de colisões movidas a baixa energia, o que deve acontecer daqui uma semana, de acordo com o CERN.
sábado, 17 de outubro de 2009
Créditos de Carbono.
Em um mercado cada vez mais globalizado e competitivo, empresas e governos de países em desenvolvimento encontraram no combate à poluição uma fonte alternativa para aumentar as suas receitas e reduzir as emissões de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta.
Isto é possível devido ao Protocolo de Kyoto, documento assinado pela maioria dos países da ONU (Organização das Nações Unidas), em 1997, como mecanismo de controle da interferência humana no clima do mundo. O protocolo prevê uma redução, até 2012, de 5,2% na emissão de gases do efeito estufa, em relação aos níveis registrados em 1990.
Pelo acordo, os países que não estão dispostos a reduzir a poluição podem comprar o excedente de outras nações. A operação de compra e venda é simples: indústrias e países que não conseguem reduzir a quantidade de poluentes que despejam no ar precisam adquirir créditos de carbono. Por outro lado, as empresas e nações que poluem menos do que a cota estabelecida pelo Protocolo de Kyoto ganham o direito de negociar a diferença no mercado internacional.
Para facilitar as transações, foi criada uma moeda, o crédito de carbono. Uma tonelada métrica de CO2 (dióxido de carbono) equivale a um crédito de carbono, que pode ser negociado no mercado internacional, como qualquer ação de uma empresa.
*Leitura Complementar: Protocolo de Kyoto.
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